domingo, 8 de setembro de 2013


 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA 1º SEMESTRE



trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
                         O essencial da didática e o trabalho de professor- em
                                                Busca de novos caminhos




 Luiz Carlos Clementino



  






          trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
            método de ensino tradicional e método histórico critico










Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Processo Educativo no Contexto Histórico e Teoria Geral do Conhecimento.
Profs. Bernadete Strang, Carlos Eduardo de Souza Gonçalves, Marcia Bastos e Okçana Batini.
Tutora eletrônica: Gislene Aline Gasparini da Cunha
Tutor(a) de sala: Tatiane Patrícia Laquímia





                                              


                                             

Ariquemes
2012

Introdução


O objetivo principal desta construção textual é relatar e compreender qual é a função da escola dentro de um contexto histórico, tendo como agente o professor, e como a escola vem se transformando e se desenvolvendo ao longo dos séculos e apresentar duas metodologias de ensino: o método tradicional e o método histórico crítico, quais suas diferenças tendo em vista as formas de ensinar, e fazer um breve relato dessas mudanças e como se ocorre e se desenvolve em nossa sociedade ao decorrer do tempo.

 1 Método de ensino tradicional e o método histórico critico e seus principais aspectos e características


O ensino começou a ser formado ao longo do tempo tanto na forma de ensinar como também as instituições chamadas escolas dentro deste sistema e sua evolução e por uma necessidade do indivíduo de cada dia estar buscando melhorar seus conhecimentos para assim, melhor se posicionar na sociedade onde vive, dentro disto, a escola tem um papel fundamental, pois, é na escola que os indivíduos adquirirem conhecimentos para aplicar no seu cotidiano. É através da escola que conseguimos tais conhecimentos isto significa que a escola deve ensinar os alunos a pensar, e a  se desenvolver ativamente. Claro tendo em vista a escola como sendo parte de uma estrutura social e em constante desenvolvimento. Sendo, assim, o professor tem um papel de extrema importância para então ajudar a mediar tais conhecimentos, pois são eles os responsáveis para ensinar os indivíduos ou melhor dizendo, os alunos, à aprender conceitos e aplicar na sua vida prática. Então iremos falar um pouco de dois métodos de ensinar utilizados pelos professores, para uma breve avaliação dessas formas de ensinar aplicadas pelos professores, que são o método de ensino tradicional e o método de ensino histórico crítico. Pois então, como seria a forma de ensinar do método tradicional os professores se limitam ou contentam-se a passar a matéria que está contida no livro escolar didático, suas aulas são sempre iguais, utiliza a mesma forma para todas as matérias ou disciplinas independentemente das características sociais dos alunos, levando assim a uma mera memorização dos conteúdos no qual são sempre cobrados nas provas. Observa-se então que tal metodologia de ensino não é duradoura pois, os alunos logo esquecem o que se estudou. É importante também colocarmos que dentro deste método existem alguns professores que tentam inovar,  formando grupos de debates, mas no final sempre acabam cobrando os conteúdos através de exercícios e provas levando assim a um aprender não duradouro. O método de ensino tradicional pretende transmitir conhecimentos, isto é, conteúdos copiados, sistematizados, dessa forma o professor domina os conteúdos organizados e estruturados para serem transmitidos aos alunos. E qual é o papel da escola no método de ensino tradicional e a postura do professor segundo José Carlos Libâneo (1992, p.23-4).   
                                            
O papel da escola consiste na preparação moral dos alunos para assumir sua posição na sociedade e o compromisso da escola com a cultura, os problemas sociais pertencem a sociedade, o caminho da cultura em direção ao saber é o mesmo para todos os alunos desde que se esforcem. Em relação ao professor predomina a autoridade do professor que exige atitudes repetitivas dos alunos e impede qualquer comunicação entre eles no decorrer da aula e o professor transmite o conteúdo em forma de verdade a ser absolvida, a disciplina é imposta e o meio eficaz  para assegurar a atenção e o silêncio. (José Carlos Libâneo,1992.p.23-4).


No método de ensino tradicional a autoridade maior é do professor e a reprodução dos conteúdos é tida como principal, não importa a relação social existente e nem o contexto que o aluno está inserido. Como seria então o método de ensino histórico crítico: método histórico-crítico tem como objetivo desenvolver as capacidades mentais dos alunos através de um modo consciente e ativo dos conteúdos aplicados. Assim com essa metodologia os conteúdos passam a desenvolver competências e habilidades dos alunos, para adquirir métodos de raciocínio próprio, os alunos aprendem a formar conceitos e a lidar com esses conceitos  no dia-a-dia. Ou seja, saber como aplicar na vida prática. No método histórico-crítico o professor passa a ser mediador de conhecimentos, assim os alunos constroem seus conhecimentos e seus métodos de estudo frente ao saber escolar. Na perspectiva histórica-crítica o conhecimento passa a ser algo transformador na formação do indivíduo e deve haver uma interação dos conteúdos com a realidade social, pois assim, a escola estará como agente transformadora da relação de produção, tornando a história da educação um movimento crítico dialético e dinâmico. O professor passa a fazer uma mediação entre os alunos e as matérias a serem ensinadas não apenas como transmissão de informações mas levar o aluno a pensar sobre a sua prática cotidiana enquanto sujeitos que estão inseridos em uma sociedade.Então qual seria o papel do professor na visão do método histórico-crítico? Seria de aceitar que não é mais o centro da aprendizagem. O professor deve saber que os alunos aprendem em interação uns com os outros e também com o próprio professor, novas figuras são utilizadas no processo de aprendizagem e o professor deve se preocupar em criar situações que provoquem nos alunos raciocínio lógico para que a aprendizagem seja satisfatória e duradoura. Sendo assim, ao fazermos uma breve relação entre o método de ensino tradicional e o método de ensino histórico-critico, vemos que assim como o sistema politico foi mudando a forma de ensinar também foi se evoluindo. Uma das diferenças fundamentais do método tradicional para o método histórico-critico, pois através do método histórico-critico os alunos passam a ter consciência própria do que está estudando de forma a compreender os problemas que se apresentam no dia-a-dia, ensina os alunos a resolver problemas, criar conceitos frente à situação a qual está vivendo enquanto o método tradicional contenta-se em simplesmente reproduzir o que está nos livros didáticos, não possibilitando ou bitolando os alunos e levando a uma mera memorização dos conteúdos e desconsiderando a realidade social, como se a escola não estivesse inserida na sociedade. O aspecto importante do ensino tradicional é que ele se preocupa em transmitir conhecimentos acumulados pela sociedade; essa é uma vantagem do ensino tradicional. Mas o método histórico-critico vai muito mais além levando seus alunos a não simplesmente decorar mas a ter uma visão crítica, o professor passa a ser mediador desses conhecimentos. Isso significa que a escola deve ensinar os alunos a pensar, que dizer, desenvolver ativamente os fundamentos do pensamento. O método histórico-crítico permite uma educação crítica e ao mesmo tempo democrática no sentido de recuperar o pensamento dialético, forma não apenas sujeitos com raciocínio lógico mas também críticos sobre o desenvolvimento enquanto ser social, essa é uma das diferenças fundamentais entre esses dois métodos. Ao estudarmos o desenvolvimento da sociedade em vários aspectos como na política, na economia na cultura e até mesmo na evolução do ensino vermos que a escola está inserida nesse contexto histórico, numa visão positivista os fatos sociais são fundamentais para que essas mudanças aconteçam; em um breve relato, nós passamos do feudalismo, sistema baseado nos senhores feudais, onde a economia era basicamente agrícola com a evolução do modo de produção e o surgimento das máquinas surge uma nova forma de produção entrando um novo sistema chamado capitalismo, onde a produção é em grande escala, a tecnologia avança cada dia mais, então veja bem, são esses acontecimentos ou fatos sociais que fazem com que a sociedade vá se preparando frente a esses novos acontecimentos. A escola por ser um fato social e está em constante desenvolvimento como estudamos na matéria do contexto da educação, podemos assim observar a mudança da escola no decorrer dos séculos para assim formar o cidadão, ou melhor dizendo os alunos.

 Considerações Finais


Espero ter atingido o objetivo desta construção textual no qual consiste em uma comparação entre o método de ensino tradicional e histórico-crítico e como a escola e o professor estão inseridos nesse contexto, e na formação do homem ao longo do tempo, cada um correspondendo à sua época. Acredita-se então, que esses métodos de ensino vem se moldando ao decorrer dos anos e como é importante o desenvolvimento do ensino.
Nós observamos aqui que há duas formas de ensinar, mas a forma histórico-crítica tem uma visão mais adequada com o contexto histórico em que vivemos hoje, permite uma interação de conhecimentos, permitindo assim um desenvolvimento mais profundo do homem, levando à uma evolução cultural. Um ponto fundamental tanto no método tradicional quanto no histórico-critico é que as duas formas de ensinar procuram sempre ensinar de forma mais acertada possível, claro que cada uma representando seu período histórico.    
  
Referências Bibliográficas

LIBÂNEO, José C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1992. P.23-4.
LIBÄNEO, José C.O Essencial da didática e o trabalho de professor em- busca de novos caminhos. Goiânia, 2001. P. 1-9.




terça-feira, 16 de julho de 2013



UNOPAR UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA 3º SEMESTRE
Luiz Carlos Clementino


  1. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica nas Escolas Públicas (IDEB)






Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de políticas públicas na educação básica, currículo escolar e as tecnologias em educação, metodologia da pesquisa científica, fundamentos da gestão educacional; seminário III.
Profs. Cyntia Simioni França, Milena Klaus, Okçana Battini, Vilze Vidotti e Samira Kfouri.
Tutora eletrônica: Gislene Aline Gasparini da Cunha Tutor(a) de sala: Tatiane Patrícia Laquímia.







 
                                                           SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................... 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................5
4 REFERÊNCIAS................................................................................................................6

  1. Introdução 



O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é um indicador que visa identificar a qualidade e o fluxo dos alunos nas Escolas públicas, ou seja, através desta avaliação possibilita as Escolas, municípios e estados traçar Políticas Públicas que possam a cada dia melhorar a qualidade de ensino com vista em alcançar a meta nacional que é 6.0 até 2.022, médias que corresponde a dos países desenvolvidos. Entretanto visando O objetivo principal desta produção textual é investigar como esta sendo desenvolvido os trabalhos nas escolas com relação ao (IDEB) Índice de Desenvolvimento da Educação Básica nas Escolas Públicas, quais os avanços obtidos? E, se realmente houve uma melhoria na qualidade de ensino, e quais políticas que foram criadas para melhorar os resultados obtidos com estes dados.
Os dados dão possibilidades de análises a fim de melhorar o sistema educacional de uma determinada Escola ou município, tendo em vista os resultados obtidos, para assim criar estratégias no sentido de alcançar as metas estabelecidas pela Escola.
Para tanto foi realizado um entrevista em duas Escolas sendo um estadual e outro municipal para que possamos confrontar os dados e os métodos adotados por cada uma. 


  1. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica nas Escolas Públicas (IDEB)

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é um indicador que visa identificar a qualidade e o fluxo dos alunos nas Escolas públicas, ou seja, através desta avaliação possibilita as Escolas, municípios e estados traçar Políticas Públicas que possam a cada dia melhorar a qualidade de ensino com vista em alcançar a meta nacional que é 6.0 até 2.022, médias que corresponde a dos países desenvolvidos. Entretanto visando fazer este análise foi realizada uma pesquisa com duas Escolas sendo uma estadual e outra municipal.
Na Escola estadual o 4º e 5º ano teve o indicador de 4,5, ou seja, não conseguiu atingir a meta estabelecida pela Escola que era de 4,9, já as séries 8º ao 9º atingiram a meta estabelecida pela Escola que era 3,9 e foi obtido à média 4.0. É interessante ressaltar que foi realizada uma preparação pela equipe pedagógica da Escola para a realização da prova com conteúdos e questionários de forma a incentivar o aluno, pois foi afirmado pela equipe pedagógica que o IDEB quando trabalhado de forma correta, possibilita uma qualidade no ensino quando se tem como objetivo não os resultados, mas, sim a qualidade.  
Com relação à Escola Municipal o 4º e 5º ano teve o indicador de 3,9, cuja meta da Escola era 3,8, e também foi feito uma plano de trabalho pela equipe pedagógica com vista em atingir a meta, e preparações como a prova Brasil. A equipe também falou sobre a falta de compromisso dos profissionais da educação, falta de estrutura e interesses dos alunos.
Ao relacionarmos e analisarmos estes indicadores nota-se que a um compromisso com o resultado no sentido de atingir as metas estabelecidas pela Escola a uma preocupação dos profissionais e da equipe pedagógica com os resultados. Os indicadores apresentam também a possibilidade de melhorar a qualidade do ensino, pois com relação à escola estadual o indicador de 2009 foi de 3,9 para 4º e 5º ano então com relação ao indicador do ano 2011, tive uma melhora significativa de 0,6 décimos em se tratando de educação é um resultado relevante.
O IDEB é de suma importância por ser condutor de Políticas Públicas em prol da qualidade da educação, pois permite uma análise para mostrar onde e como a equipe pedagógica deve pautar sua atuação no sentido de melhorar o fluxo e a qualidade de ensino. Ora se pensarmos em nossa aula de políticas públicas a “gestão democrática visa mobilizar a sociedade em favor da educação”, pois hoje estão colocados os seguintes desafios: “qualidade social do ensino, a equidade e a gestão democrática”. .


  1. Considerações Finais


A que atermos que a Escola em quanto uma política pública passa por um momento de transformação de rever novos conceitos, pois hoje atingimos quase a totalidade de crianças e adolescentes na Escola. Neste sentido a “Educação como um direito todos” garantido pela Constituição 1988, à política pública no primeiro momento era voltada para inclusão Escolar.
Notamos que agora a necessidade de qualidade e quantidade, ou seja, ter a totalidade, mas também a qualidade simultaneamente dentro deste contexto surge novas políticas com o IDEB, que visa avançar no sentido de fluxo aliado a qualidade este indicador serve como ponto norteador para o país, estado e o município avançar neste sentido.
Fatos estes que foram nitidamente revelados nas pesquisas realizadas nas Escolas com a equipe pedagógica, ou seja, a uma preocupação pelos profissionais da educação em alcançar as metas decididas pela equipe pedagógica, aspecto este positivo a meu ver trazido por este mecanismo que é o IDEB.
A pesquisa nos mostrou também a necessidade de novas políticas públicas tipos a estruturação do espaço físico e docente das Escolas públicas e sua acessibilidade, pois também faz parte da qualidade de ensino uma vez que muitas Escolas em suas salas de aulas chega a ter de 35 a 40 alunos por sala, fato que prejudica o ensino e conseqüentemente a aprendizagem dos alunos. Neste contexto entra também a falta de tempo dos profissionais da educação para o planejamento de suas aulas, pois tem profissionais que chega há trabalha 60 horas por semana.
Dentro desta análise superficial vemos que temos que avançar muito no sentido de gestão e ação docente e, claro ter políticas públicas que consiga a avançar nestes pontos que é fundamental para um ensino e aprendizagem de qualidade.


 4. REFERÊNCIAS


FERNANDES, Reynaldo. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Brasília:INEP,2007.Disponívelem:<http://biblioteca.claretiano.edu.br/phl8/pdf/ideb.pdf> Acesso em: mar. 2013.

BRASIL, Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil.ed. e ampl.
Brasília: Senado, 1988.

ARAÚJO, Adriana de, NASCIMENTO, Josilane Burque Ricci, SILVA, Samira Fayez Kfouri da. Políticas e Gestão dos Espaços Educativos: pedagogia lll / São Paulo: Pearson Prenteci Hall, 2011. 

Índice de desenvolvimento da educação básica  (IDEB). Brasília;INEP, 2011.Disponivel em:<http://ajuda.portalideb.com.br/knowledgebase/articles/102515-vis%C3%A3o-geral-sobre-o-ideb> acesso em: 16 abr.2013.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Gestão Democrática e Eleição de Diretores









   A direção escolar, bem como sua escolha ou seleção, fazem parte da gestão e se é DEMOCRÁTICA, nada mais justo do que serem escolhidos pelos demais incluídos no espaço educativo bem como na comunidade servida. Sendo previsto na Constituição Federal de 1988, no artigo 206, inciso VI e na LDB  9394/96 ( Brasil, 1996) ART. 3 º, inciso VIII.   
    Ao tempo em que se discute e se avalia diversas formas de gestão nos espaços educativos, percebe-se que muitas dificuldades também vão aparecendo em formas de impecílios á uma educação inclusiva e transformadora.
   Alguns referenciais de projetos elaborados visando o melhoramento da gestão são: o Regimento escolar, o Projeto politico pedagógico, o regulamento interno entre outros. gestão propõe a consolidação dos Conselhos Escolares deliberativos, como instrumento de construção coletiva e democrática. Ainda sugere mudança para a proposta político-pedagógica das instituições de ensino e o incentivo à organização dos estudantes em todos os níveis, através do Grêmio Estudantil.
    A Gestão Escolar nada mais é do que uma forma de organizar os trabalhos pedagógicos nos espaços educativos implicando diretamente na visualização de objetivos e metas na instituição participando as tomadas de decisões, gerenciamento dos recursos materiais e humanos com todos os envolvidos.






  Dentre os mecanismos de participação destacamos a escolha de diretores, as instâncias de participação colegiada: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF., relação família-escola, como espaços de vivência e aprendizado. Interessante pensarmos que a participação da comunidade no espaço educativo possibilita à população o conhecimento e a avaliação dos serviços oferecidos e, se necessário, a intervenção organizada na vida da escola.
   















   A forma de escolha dos diretores variam de Instituição para Instituição. Em algumas, acontece com votação e participação geral sendo eleito aquele (Pedagogo) que tiver mais votos. Em outras acontece uma pré-seleção dos candidatos antes da votação e nisso é levado em consideração um determinado tempo de serviço e outras atribuições. Mas o pensamento primordial da Gestão no que tange à eleição de diretores é descentralizar o poder. Passar á mão de todos aquilo que era decidido por alguns.


   Dentro deste contexto foi realizada uma pesquisa entre uma escola estadual e outro municipal no sentido de avaliarmos como ocorre as eleições de diretores nessas regiões:
    Na escola estadual a escolha dos diretores acontece da seguinte forma: candidata-se os professores e, em especial os que tem formação pedagógica assim monta-se uma equipe que contém do presidente ao tesoureiro. Com a chapa montada; os professores, o alunos acima de 16 anos e os pais dos alunos menores de 16 anos tem direito de votar. A votação acontece em urna como se fosse uma eleição normal e a duração do mandato e de 4 anos e é feito também a discrição de todos os votantes para maior transparência no processo de escolha e o mais votado e eleito.
   Já na escola municipal este ano foi a primeira vez que ouve eleição para de escolha de diretores e aconteceu da seguinte forma: para ser candidato o mesmo  tem que ser concursado no município a pelo menos 2 anos cumprindo este requisito monta-se a chapa de professores nesta primeira eleição somente os professores votaram os demais membros da comunidade escolar não. No dia da votação conta-se com a presença da secretária de Educação e demais responsáveis para assim dar início ao processo de escolha, encerrada a votação e lacrada a urna  na presença do prefeito municipal e da secretária de Educação e feito a contagem dos votos e o mais votado é eleito para um mandato de 1 ano, pois foi eleição de caráter emergencial. Processo este que acaba sofrendo interferência política da administração em vigor no sentido de prevalecer sempre o candidato indicado.   
Dentro destas considerações colocadas acima deixe sua contribuição sobre que se entende como gestão democrática e eleições de diretores ?

BRASIL, Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil.ed. e ampl. Brasília: Senado, 1988.

SILVA JÚNIOR, C. A.. Organização do trabalho na escola: administração educacional no Brasil. Revista Org & Demo. Marilia, 2000.

VIEIRA, Sofia Lerche. Educação – função social, gestão e política educacional. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Marcia Ângela S. (orgs.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2004, p. 129-145.